A new species of Microlicia (Melastomataceae) endemic to restingas in Bahia, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.17348/jbrit.v14.i2.1008Palabras clave:
endemic, Microlicieae, Brazilian Atlantic coast, polysporangiate anthersResumen
Microlicia goldenbergii é proposta como uma nova espécie das restingas do município de Canavieiras, Bahia, Brasil. A espécie pode ser reconhecida pela combinação de folhas ovais com margens e ápices conspicuamente revolutos, pecíolos retangulares 0.1–0.2 mm compr., faces foliares adaxiais lisas e glabras ou esparsamente pontuado-glandulosas, hipantos densamente pontuado-glandulosos e esparsamente recobertos por tricomas eglandulares 0.3–0.7 mm compr. concentrados no torus, estames dimórficos com anteras poliesporangiadas e ovários 3–4-loculares. São fornecidas ilustrações, fotografias, comentários sobre a distribuição de M. goldenbergii e quatro taxa provavelmente relacionados (M. restingae, M. subsetosa, M. confertiflora e M. cordata), e uma mapa com a distribuição dessas espécies.
Citas
Almeda, F. & R. Pacifico. 2018. Microlicia bahiensis (Melastomataceae: Microlicieae): Lectotypification, redescription, and affinities. J. Bot. Res. Inst. Texas 12:115–119.
Alves, R.J.V. & J. Kolbek. 2010. Can campo rupestre vegetation be floristically delimited based on vascular plant genera? Pl. Ecol. 207:67–79.
Alves, R.J.V., L. Cardin, & M.S. Kropf. 2007. Angiosperm disjunction “Campos rupestres - restingas”: a re-evaluation. Acta Bot. Bras. 21:675–685.
Alves, R.J.V, N.G. Silva, J.A. Oliveira, & D. Medeiros. 2014. Circumscribing campo rupestre - megadiverse Brazilian rocky montane savannas. Braz. J. Biol. 74:355–362.
Araújo, I. 2013. Melastomataceae no Parque Estadual do Biribiri, Diamantina, Minas Gerais, Brasil: Tratamento sistemático e comparação florística. Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Brazil.
Carmo, A., R. Pac ifico, R. Gonçales-Silva, P.G. Sbais, K. Fidanza, & L.A. Souza. 2019. Epidermal micromorphology and venation patterns of Microlicieae (Melastomataceae) leaves: Looking for new characters for the taxonomy of this neotropical tribe. Flora 261:151–494.
Cerqueira, R. 2000. Biogeografia das restingas In: F.A. Esteves & L.D. Lac erda, eds. Ecologia de restingas e lagoas costeiras. NUPEM-UFRJ, Macaé, Rio de Janeiro, Brazil. Pp. 65–75.
Flora do Brasil 2020 [em construção] Melastomataceae. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available at http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB161. Accessed January 2020.
Fritsch, P.W., F. Almeda, S.S. Renner, A.B. Martins, & B.C. Cruz. 2004. Phylogeny and circumscription of the near-endemic Brazilian tribe Microlicieae (Melastomataceae). Amer. J. Bot. 91:1105–1114 IBGE. 1992. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. IBGE, São Paulo, Brazil.
Hemsing, P.K.B. 2018. Melastomataceae da Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil. Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Brazil.
IUCN Standards and Petitions Subcommittee. 2019. Guidelines for using the IUCN Red List categories and criteria. Version 14. Avaialable at http://www.iucnredlist.org/documents/RedListGuidelines.pdf. Accessed February 2020.
Lacerda, L.D., D.S.D. Araújo, & N.C. Mac iel. 1993. Dry coastal ecosystems of the tropical Brazilian coast. In: Maarel, E. Vander, ed. Dry coastal-ecosystems: Africa, Asia, Oceania. Elsevier, Amsterdam, Netherlands. Pp. 477–493.
Matsumoto, K. & A.B. Martins. 2005. Melastomataceae nas formações campestres do município de Carrancas, Minas Gerais. Hoehnea 32:389–420.
Martins, A., R. Goldenberg, & J. Semir. 2009. Flora de Grão-Mogol, Minas Gerais: Melastomataceae. Bol. Bot. Univ. São Paulo 27:73–96.
Martins, A. & F. Almeda. 2017. A Monograph of the Brazilian endemic genus Lavoisiera (Melastomataceae: Microlicieae). Phytotaxa 315:1–194.
Pacifico, R. & K. Fidanza. 2018. Flora da Serra do Cipó: Microlicieae (Melastomataceae). Bol. Bot. Univ. São Paulo 36:29–95.
Pacifico, R., F. Almeda, L.J.G. Rodrigues, & K. Fidanza. 2020. Novelties in Microlicia (Melastomataceae: Microlicieae) from the Bolivian Cerrado. Phytotaxa 433:225–234.
QGIS Development Team. 2020. QGIS Geographic Information System. Open Source Geospatial Foundation. Available at http://qgis.org. Accessed January 2020
Restinga Net. 2020. Avaialable at http://restinga.net/default.asp. Accessed March 2020.
Rizzini, C.T. 1979. Tratado de Fitogeografia do Brasil, 2 ed. Âmbito Cultural Edições, Rio de Janeiro, Brazil.
Rolim, T.P. 2011. Melastomataceae Juss. no campo rupestre do Parque Estadual do Itacolomi: relações ecológicas, fitofisionômicas, padrões de distribuição geográfica e comparação florística. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brazil.
Romero, R & A.B. Martins. 2002. Melastomataceae do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil. Rev. Bras. Bot. 25:19–24.
Romero, R. & E.M. Woodgyer. 2018. Six new species of Microlicia (Melastomataceae) from Bahia, Brazil. Kew Bull. 73:22.
Rodrigues, K.F. 2005. A tribo Microlicieae (Melastomataceae) na Serra do Cabral, Minas Gerais. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, Brazil.
Santos, A.K.A. & T.R.S. Silva. 2005. A família Melastomataceae no município de Rio de Contas, Bahia, Brasil. Sitientibus, sér. Ciênc. Biol. 5:76–92.
Silva, S.M. 1999. Diagnóstico das restingas do Brasil. In: Fundação Bio Rio, ed. Workshop Avaliação e Ações Prioritárias Para a Conservação da Biodiversidade da Zona Costeira, Ilhéus, Brazil. Pp. 1–30.
Thiers, B. 2020. [continuously updated] Index Herbariorum: A global directory of public herbaria and associated staff. New York Botanical Garden’s Virtual Herbarium. Available at http://sweetgum.nybg.org/science/ih/. Accessed March 2020.
Vasconcelos, M.F. 2011. O que são campos rupestres e campos de altitude nos topos de montanha do Leste do Brasil? Braz. J. Bot. 34:241–246.